quarta-feira, 9 de março de 2022

Esplendor

Imagine aqui uma frase qualquer. Desta vez não achei nenhuma que tivesse alguma relação com este texto.
Átila

 

Hall principal do MSC Splendida,
esplêndido até no nome.

Depois de duas semanas a bordo do MSC Splendida, chegamos a Singapura. A escolha para conhecer a cidade durante os dois dias e uma noite que passei por lá foi o hop on hop off bus, aqueles ônibus vermelhões de dois andares que circulam nos principais pontos turísticos. O pacote mais vantajoso desse ônibus seria o de 48 horas, mas, como eu já peguei o ônibus meio tarde no primeiro dia e, no segundo dia, a recomendação era que já estivéssemos no barco às 16h, não achei que valeria a pena.

Uma das paradas do ônibus foi no National Orchid Garden.


Programa cingaporense.
Pra mim, tá mais pra programa de índio.

Ao ver a foto acima você imagina o quê? Talvez você até pense que seja fila de gente buscando emprego ou cesta básica, mas eles estão é se divertindo. É um programa meio curioso que eles têm, de ficar sentados nessas calçadas e levar lanche pra fazer piquenique, assim mesmo, num lugar que nos parece totalmente comum e sem graça. Em Hong Kong isso também era bem comum.

Marina Baysands.


Baysands visto de baixo.

O point mais conhecido de Singapura mesmo é o quê? A piscina do hotel Marina Baysands - é até meio estranho falar isso. Mas é uma piscina com 150 m de comprimento, na cobertura do hotel, que é uma maravilha arquitetônica. São três torres, interligadas pelo saguão (no térreo) e pela cobertura, em formato de barco. Nesse “barco aéreo gigante” é onde estão alguns bares e a tal piscina com borda infinita.

Base do hotel, perto da entrada.
Dentro do hall.

Essa piscina é considerada a mais famosa do mundo. Dá pra se chegar perto dela, por um preço que não é absurdo como a diária do hotel onde ela está. Não me lembro do valor, mas não era caro, ainda mais que o valor da entrada era convertido em consumação, mas só pela vista já valia. Direito a entrar na piscina não tem, e tudo bem. O clichê turístico essencial de Singapura está tudo ali mesmo, perto do hotel: a vista do topo do hotel e a famosa piscina; o Gardens by the Bay com seu show de luzes e som; e o show de água, luz e som do outro lado do prédio, ao fundo do shopping. Tudo isso como se fosse em apenas um quarteirão, um esplendoroso quarteirão.

No Gardens By the Bay...
... eu me sentia no cenário do filme "Avatar".

 O Gardens By the Bay é um grande jardim que abriga plantas de várias partes do mundo e onde estão umas super árvores de mentira. Se tiver dinheiro sobrando, o passeio entre esse jardim artificinatural pode ser feito em uma plataforma numa altura de 22m, de onde você pode assistir ao Garden Rhapsody, um show gratuito de luz e som todos os dias às 19h45 e às 20h45. Eu assisti ao show de baixo mesmo e foi muito bom. Tudo é uma questão de perspectiva. Eu, por exemplo, deitei num banco e vi o show acontecendo em cima de mim, uma experiência bem diferente. Ali por perto tem uma estufa que é considerada a maior do mundo, mas não cheguei a vê-la.

Bom dia, Vietnã!

A próxima parada foi Ho Chi Mihn, capital do Vietnã, antigamente conhecida como Saigon. O que tem no Vietnã pra fazer? Só 25 patrimônios mundiais da humanidade, catalogados na Unesco. Tá bom pra você?

Só que era mais uma daquelas paradas de um dia apenas, com uma desvantagem: o porto não era EM Ho Chi Mihn mesmo, mas a quase duas horas de carro da cidade. A única opção que parecia existir era pegar um táxi. Eu disse pa.re.ci.a porque, com o tempo corrido, dava até medo de perder mais tempo procurando alguma outra solução. Nem mapa do local tinha naquele porto, uma bagunça. Então, achei alguns indianos na fila e propus de dividirmos o valor de um táxi. Ninguém conhecia o local, então traçamos uma rota que mais ou menos tínhamos na cabeça, porque alguns de nós já tinha feito uma pesquisa meia boca breve sobre a cidade, então tínhamos anotado alguns pontos como Bem Thanh Market e uma pagoda cujo nome nem me lembro. Em cada local, descíamos e marcávamos um ponto e horário de reencontro com todos, para irmos à próxima parada. Pagoda (ou pagode) quer dizer igreja e tinha uns deuses que para nós, ocidentais, não dizem nada (pelo menos pra mim). Existe uma pagoda em Ho Chi Mihn que parecia ser a principal, mas o taxista disse que era longe e que não valeria a pena ir até lá. Então ele nos levou numa outra, meio sem gracinha, mas até havia coisas interessantes por dentro e por fora. Resumindo, embora um país barato, foi uma parada muito cara, porque em abril de 2019, brasileiros precisam de visto emitido pela Embaixada, que custava R$200,00 mais taxa de R$50,00 dos Correios. Pensando que o navio ficou lá só um dia, foi um dia bem caro.

Interior de um templo vietnamita.

Outras curiosidades de Singapura:

Ilha de Sentosa tem 500 hectares, o que dá 500 campos de rugby. A entrada pro Universal Studios custa $40,00.

O Stamp Museum conta a história de Singapura por meio de seus selos.

Quatro línguas oficiais: Inglês, Chinês/Mandarim, Malaio e uma outra lá.

Não pode comer nem beber no metrô, senão leva uma multa pesada. Mesmo.

Experimente o sanduíche de sorvete:

Mais pela experiência do que pelo sabor.